A paralisia cerebral pode ter uma variedade de efeitos graves nas habilidades motoras, mobilidade e mais. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, até quatro em cada 1.000 crianças nascidas nos Estados Unidos têm paralisia cerebral, ou PC.
Do ponto de vista médico, a paralisia cerebral ocorre como resultado de danos ao cérebro do bebê antes ou durante o nascimento, ou no primeiro mês de vida. Um número significativo de casos de paralisia cerebral resulta de lesões de parto decorrentes de erros médicos durante a gravidez, o parto e o nascimento.
Os sinais de paralisia cerebral podem não ser aparentes por meses após o nascimento da criança. Se você está preocupado com PC, é importante conversar com seu médico. Caso seu filho seja diagnosticado com paralisia cerebral e você suspeite que seja resultado de negligência médica, entre em contato com a Ventura Law para explorar suas opções legais.
O que causa a paralisia cerebral?
A paralisia cerebral pode resultar de desenvolvimento cerebral anormal ou dano ao cérebro durante suas fases de desenvolvimento. Conforme explica o Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e AVC (NINDS), “Esse dano pode ocorrer antes, durante ou logo após o nascimento.”
Mais especificamente, fatores que podem levar uma criança a nascer com paralisia cerebral incluem:
- Dano à substância branca do cérebro
- Interrupção do processo normal de crescimento cerebral
- Sangramento no cérebro resultando em AVC fetal
- Encefalopatia hipóxico-isquêmica (HIE)
- Infecções, febres, traumas e outros eventos médicos que prejudicam o desenvolvimento adequado do sistema nervoso
Às vezes, a lesão ou infecção que afeta o cérebro ocorre após o nascimento da criança. No entanto, a maioria dos casos tem origem quando a criança ainda estava no útero ou durante o parto.
Existem fatores de risco específicos para paralisia cerebral?
Sim. O NINDS e outras organizações de pesquisa médica identificaram vários fatores de risco que aumentam as chances de uma criança nascer com paralisia cerebral. Exemplos desses fatores de risco incluem:
- Baixo peso ao nascer
- Parto prematuro
- Nascimento de múltiplos (ou seja, gêmeos ou trigêmeos)
- Infecções (fetais ou maternas)
- Exposição materna ao metilmercúrio e outras toxinas
- Parto pélvico
- Complicações durante o trabalho de parto e nascimento
Médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde têm a responsabilidade de monitorar mãe e bebê quanto a complicações e tomar medidas para garantir sua segurança. Não fazer isso pode constituir negligência médica.
Existem diferentes tipos de paralisia cerebral?
Sim. Existem quatro tipos principais de paralisia cerebral, cada um dos quais se distingue pelo tipo de impacto que tem na capacidade da criança de controlar seus próprios movimentos corporais. Os quatro tipos principais de paralisia cerebral são:
- Paralisia cerebral espástica – Caracterizada por movimentos rígidos e desajeitados
- Paralisia cerebral atetóide – Caracterizada por movimentos lentos e incontroláveis
- Paralisia cerebral atáxica – Caracterizada por instabilidade e má coordenação
- Paralisia cerebral mista – Caracterizada por sintomas de dois ou mais dos tipos de paralisia cerebral acima
A paralisia cerebral pode afetar um ou ambos os lados do corpo.
Quais são os sintomas da paralisia cerebral?
Os sintomas da paralisia cerebral variam de acordo com a gravidade do dano cerebral ou do desenvolvimento da criança. Mudanças no tônus muscular são uma das principais características da PC; os músculos podem variar de tensos e rígidos a flácidos.
Os pais também podem notar sinais de PC se a criança não atingir ou tiver dificuldades com marcos importantes do desenvolvimento:
- Dificuldade para sustentar a cabeça
- Estender apenas uma das mãos
- Dificuldade para rolar sozinho
- Arrastar-se sem progredir para engatinhar
- Preferir um lado do corpo ao engatinhar
- Dificuldade para andar
- Atraso ou dificuldade na fala
Crianças com PC frequentemente enfrentam déficits significativos ao longo da vida. Também podem sofrer convulsões, deficiências intelectuais e de aprendizagem, e outros problemas neurológicos.
Como erros médicos podem causar paralisia cerebral?
Há várias maneiras pelas quais a negligência médica pode causar paralisia cerebral. Falhas no pré-natal podem aumentar o risco de infecções maternas e outras complicações que levam a anomalias no desenvolvimento. Erros da equipe envolvida no parto podem causar danos cerebrais que resultam em paralisia cerebral.
Alguns dos exemplos mais comuns de negligência médica que podem causar paralisia cerebral incluem:
- Não abordar adequadamente os fatores de risco associados a baixo peso ao nascer, parto prematuro, etc.
- Não diagnosticar e tratar infecções maternas ou fetais
- Não detectar outros riscos à saúde que possam reduzir o suprimento de oxigênio ao cérebro do feto
- Não monitorar adequadamente o suprimento de oxigênio e a saúde geral do feto durante o parto
- Não diagnosticar e tratar sinais de sofrimento fetal e/ou não realizar uma cesariana de emergência
- Uso inadequado de fórceps ou extrator a vácuo
- Erros de medicação, incluindo administrar à mãe um medicamento perigoso para ela ou para o bebê, administrar dosagem incorreta e não monitorar mãe e feto ao administrar anestesia
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FALE CONOSCO HOJEEsta lista não é exaustiva. Qualquer tipo de erro médico que afete o desenvolvimento cerebral de um feto ou criança pequena pode potencialmente causar paralisia cerebral e outras complicações. Por isso, se seu filho foi diagnosticado com paralisia cerebral, recomendamos fortemente que você converse com um advogado de negligência médica para saber se sua família pode ter direito a compensação financeira.
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Se seu filho foi diagnosticado com paralisia cerebral e você deseja falar com um advogado sobre os direitos legais da sua família, convidamos você a entrar em contato com a Ventura Law para uma consulta gratuita e sem compromisso.
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